quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O poder da classe C no mercado de consumo


A classe C, que já foi ignorada pelo mercado de consumo, hoje está em evidência e começa a ser assediada pelas empresas de produtos e serviços. Afinal, a classe está na periferia, nos subúrbios das grandes cidades, e agora, nas faculdades e nos shoppings, é a nova classe consumidora. 
Sobre esse assunto, o I Fórum Novo Brasil, apresentou painéis e opiniões de especialistas sobre a classe média e baixas emergentes. O Instituto Data Popular, apresentou tendências para o Brasil até 2022 e um panorama atual, confira:


  • As favelas passam a ser desejadas pelas empresas
Isso se deve devido a mudança do perfil dos moradores de favelas. A grande população das favelas tem despertado o interesse do mercado, pois a soma de todas as favelas brasileiras equivale ao 5º mais populoso estado do país. Somente as favelas do Rio de Janeiro equivalem à 9ª maior cidade do Brasil. Além disso, o estereótipo do morador de favela pobre, desinformado e marginalizado também deixa de ser real e dá lugar a uma população que consome avidamente (e conscientemente), quer cursar a faculdade e ascender socialmente. Hoje 30% dos moradores de favelas pertencem à classe média e 11% à classe alta. Seus 12 milhões de moradores movimentam economicamente R$ 38,6 bilhões anualmente.
O CEO da Fundação Baobá, Athayde Motta, atentou para o fato de que o Brasil nunca passou por este fenômeno de mobilidade social.


  • A participação da classe média no aquecimento do mercado de combustíveis 
O presidente da Liquigás, Antonio Rubens Silva Silvino, elucidou sobre como a classe média teve um papel fundamental para o aquecimento do mercado de combustíveis no país, especialmente por alguns motivos básicos como a motorização da população, que cada vez mais compra de carros e motos; maior acesso da população a viagens aéreas e, consequentemente, o aumento do mercado de aviação. Tudo isso impulsionado pelo aumento das concessões de crédito, queda nos preços reais dos automóveis, facilidade de compra de passagens aéreas e aumento da frota.

  • As marcas mais desejadas
Para a chamada classe C é muito importante ter marcas de confiança. Mas nem por isso estes consumidores deixam de experimentar coisas novas. Para a classe média, a marca funciona como um atestado de qualidade, mesmo porque suas compras precisam ser certeiras, porque apesar de seu potencial consumidor, não estão em condições de desperdiçar.
Apesar disso, 46% da classe média não tem uma marca preferida, aquela que realmente gera identificação. Isso significa para marcas e empresas uma chance única de adequar-se ao perfil deste consumidor tão ativo e achar subterfúgios para ser “a cara da nova classe média”.





POR QUE AS MULHERES AMAM SAPATOS


Que as mulheres adoram sapatos não é novidade para ninguém, mas algumas chegam ao extremo, como colecionar mais de 300 pares e cuidar e acaricia-los como se os sapatos fossem objetos raros ou sagrados. Para desvendar essa estranha paixão, um documentário entrevistou as maiores autoridades no assunto, como os designers Christian Louboutin e Manolo Blahnik, autores dos sapatos mais cobiçados do mundo, lançados na semana de Moda de Paris.
Há quem diga que o design das peças são quase objetos de arte por isso causam prazer estético semelhante ao das artes plásticas. Outros acreditam que, é o sapato que dá o tom da imagem que se quer passar. Mas, muitos concordam que sapatos fazem a mulher se sentir poderosa, muda conceitos e eleva a auto estima.

Pesquisa prova que mulheres amam mais sapatos do que namorados

Um estudo britânico descobriu, recentemente, que as mulheres são capazes de amar mais os sapatos do o namorado. O site Tszuji, autor da pesquisa, ouviu mil mulheres e a maioria disse lembrar do primeiro sapato, mas não lembrar do primeiro beijo. Foram 92% que lembraram do primeiro sapato e não do primeiro namorado. Outro dado é ainda mais impressionante: 96% sentem remorso por jogar fora um par de calçados, enquanto apenas 15% se sentem mal por darem o fora em um namorado. A mesma pesquisa perguntou: por que as mulheres amam sapatos e as respostas foram: “Ah sei lá,  porque são indispensáveis”, “lindos,  nos deixam nas alturas”, “me sinto poderosa”,  “É uma terapia organizá-los por cor, modelo e ficar admirando...” Uma pesquisa mais profunda foi realizada no Rio Grande do Sul, por especialistas de uma indústria calçadista com o objetivo de investigar os valores que as mulheres atribuem aos sapatos. Foram entrevistadas  mulheres entre 20 e 60 anos e o resultado da pesquisa mostra que o uso do sapato remete às diversas funções exercidas pela mulher moderna. Quando precisam correr bastante no dia a dia, a preferência é por um calçado confortável e que a acompanhe durante as múltiplas atividades do dia. O design também é fundamental. A mulher escolhe o sapato que combina com ela, que a valorize. “Quando coloco o sapato certo, no momento certo, me sinto segura”, diz uma das entrevistadas. O salto foi um atributo muito mencionado, melhorando a postura, garantindo elegância e sensualidade. Estes são os atributos mais citados, que levam ao bem-estar, fazem a mulher se sentir mais elegante e mais atraente. A conclusão é que os sapatos levam aos valores de autoestima, inserção social e poder.

Pesquisadores nos EUA descobrem pista reverter calvície

Uma boa notícia para quem sofre com a calvície. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram uma pista biológica para a calvície que poderia levar à descoberta de um tratamento para interromper ou até mesmo reverter a perda dos cabelos.


Cientistas americanos analisaram homens calvos e ratos de laboratório e descobriram uma proteína que leva à perda de cabelos. De acordo com os pesquisadores, drogas que seguem esse caminho já estão em desenvolvimento. O estudo, publicado na revista especializada Science Translational Medicine, pode  levar a um creme para tratar a calvície.

Proteína identificada
A perda dos cabelos, na maioria dos homens, começa na meia-idade. Até os 70 anos, 80% dos homens enfrentam alguma perda de cabelo. O hormônio sexual masculino testosterona e os fatores genéticos têm um papel importante no processo. Eles provocam a diminuição dos folículos capilares, até que eles se tornem tão pequenos que parecem invisíveis, levando à aparência da calvície.
Os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia analisaram quais genes são ativados quando os homens começam a perder os cabelos. E verificaram que os níveis de uma proteína-chave chamada prostaglandina D sintetase são elevados nas células dos folículos capilares localizados em áreas calvas do couro cabeludo.

Testes clínicos
Camundongos criados para ter níveis altos da proteína ficaram completamente calvos. Cabelos humanos transplantados também pararam de crescer ao receber a proteína. A inibição do crescimento do cabelo seria ativada quando a proteína se liga a um receptor nas células dos folículos capilares.
"Essencialmente, mostramos que a proteína prostaglandina era elevada no couro cabeludo dos homens e que ela inibia o crescimento capilar. Então identificamos um alvo para o tratamento da calvície masculina", afirma o dermatologista George Cotsarellis, coordenador do estudo.
"O próximo passo será procurar compostos que afetam esse receptor e também descobrir se bloquear esse receptor poderia reverter a calvície ou somente preveni-la. Esta é uma questão que poderá levar um tempo para ser respondida", informa o dermatologista. E acrescenta que várias drogas que seguem essa pista já foram identificadas e algumas já estão na fase de testes clínicos.