As organizações
públicas necessitam urgente de mudanças para melhorar o atendimento ao público.
Deve procurar rever a forma de prestação dos serviços, buscar eficiência e efetividade.
É comum ouvirmos
reclamações sobre o atendimento quando os clientes-cidadãos necessitam de
qualquer tipo de serviço nas instituições públicas. De maneira geral o
atendimento quer seja virtual, telefone ou presencial não é bem visto pela
sociedade, que teme procura-lo devido o descrédito do mesmo, que é extremamente
burocrático. Além disso, muitas vezes se deparam com atendente mal-humorado que
dá pouca atenção aos problemas que lhe é apresentado. Isso também acontece
quando interagimos com empresas privadas tais como, as responsáveis por alguns
planos de saúde, por telefonia fixa e móvel, internet e outras.
Em se tratando de
atendimento por prestadoras de serviço público, tarifados ou não, é
inadmissível a hipótese de ter o usuário que sair do ambiente com sensação de
insatisfação pela má receptividade dos servidores. As agencias governamentais e
as particulares tem a obrigação de dar a toda a coletividade a se beneficiar e
usufruir dos serviços colocados a sua disposição com qualidade e atende-la com
gentileza.
As ideias de reformas
para melhoria dos serviços públicos existem e são bem vistas, dão esperança ao
povo tão acostumado a sofrer, dificuldades em tratar de seus interesses em
organizações publicas. Porém elas nem sempre acontecem, a modernização acontece
em passos lentos, e, a tradição brasileira do servidor que atua em órgãos que
prestam serviços a comunidade, atender de maneira desagradável parece perpetuar. O
povo anseia essa mudança e continua esperando. Isto nos faz lembrar as palavras
as palavras do cantor Dalvã “quando entrar o fulano sair o ciclano será bem
melhor, mas entra ano sai ano e o tal do fulano é ainda pior”.
Presume-se que
atendimento ao público é muito mais do que fornecer documentos ou encaminhar
pessoas, é atender com respeito, agir com presteza e segurança nas
informações. Também faz parte do bom
atendimento oferecer aos clientes ambiente agradável e organizado a fim de
suprir seus anseios.
O servidor deve ser cordial e competente, servir significa estar à
disposição da sociedade. Nem todos compreendem o real significado da palavra
servir, frequentemente os clientes sentem a má vontade de servidores, alguns
confundem o princípio da impessoalidade com o exercício da indiferença. Acham
que o problema que lhe é trazido é um fato sem importância, mas nem por isso
deve deixar de atender com qualidade.
A fragilidade nas
prestações de serviços é evidente, o tratamento dispensado à população é
precário. Quem nunca se confrontou com um funcionário mal-humorado, atrás de
uma mesa ou balcão com pouca atenção ao nosso problema.
Os responsáveis em
prestar assistência precisam aprimorar o atendimento à população e não
constranger o contribuinte com avisos ameaçadores, através de cartazes citando
o artigo do código penal. A revolta do cidadão, quando por algumas vezes
destrata um ou outro servidor decorre do tratamento ruim que recebe, a demora
no atendimento também é causa do descontrole do usuário.
Dourados conserva a
tradição do mau atendimento ao cliente, os órgãos públicos através dos
administradores, coordenadores e coordenados ferem os direitos dos cidadãos
deixando de atender as coisas mais básicas, saúde e educação dois setores que
deveriam receber atenção especial, pois trata da vida do ser humano e são totalmente
falhos. Infelizmente em nosso município
a população que precisa desses serviços são vítimas de um sistema falido. As instalações
dos postos de saúde nem parecem que acolhem seres humanos e as estruturas
operacionais deixam muito a desejar. As escolas não atendem a demanda, para
conseguir vaga alguns pais precisam recorrer ao ministério público, assim mesmo
existem crianças caminhando quilômetros para estudar.
A solução para todos
esses problemas está boa vontade e na competência do administrador público. É
dever da administração no âmbito da oferta dos serviços públicos tratar com
dignidade o cliente.
Isso ocorre porque o cidadão, com o discurso de que é pagador de impostos (como se o servidor também não fosse), não apenas exige seus direitos (palavrinha da moda), mas reclama, xinga, ofende, agride....
ResponderExcluirE quando faz isso, ele esquece que o servidor (tratado aqui como animal) apenas cumpre ordens. Apenas faz o possível com os recursos que tem, e que muitos problemas advém de erros dos políticos que o tal cidadão elege, por conveniência, por interesse, e que não cobra, mas trata como autoridade.
É óbvio que há servidores relapsos, como há em toda empresa. Mas eu pergunto: onde estão as chefias, normalmente ocupantes de cargos comissionados politicamente escolhidos e bem remunerados ?
Enfim, é mais fácil cobrar de quem está na frente. De quem nada pode fazer !