quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Falta de consciencia ou respeito?



A cadeirante Maria, auxiliada por seu Aldo, teve que trafegar pela rua porque a calçada 
não oferecia condições de tráfego para cadeira de rodas.



  Quem anda a pé pelas ruas de Dourados enfrenta sérios problemas com as más condições das calçadas.

  Nossa redação, após ouvir uma reclamação, saiu às ruas para verificar a situação. Percebemos muitas irregularidades nas áreas destinadas aos pedestres. No centro da cidade, os calçamentos apresentam muitas imperfeições que obstruem e dificultam a circulação das pessoas, além do aspecto estético negativo na cidade. Nos bairros, ainda existe a ausência de calçadas em diversas ruas e as existentes encontram-se esburacadas, muitas sem revestimento de cimento dificultando o tráfego de pedestres principalmente em dias de chuva. Além disso, muitas servem de depósito de lixo.

  O fato é que a responsabilidade pela construção e manutenção das calçadas cabe aos proprietários dos imóveis, que parecem não se importarem com o bem estar do próximo, principalmente dos deficientes físicos, das mães com carrinhos de bebês e idosos. E embora o proprietário seja responsável pela conservação das calçadas não significa que ele seja o dono da calçada. Elas são públicas e ninguém tem o direito de usá-los para outros fins senão para passagem de pedestres.


Uma mureta divide a calçada no Jardim Clímax




O desrespeito aos pedestres chegou ao ponto máximo da inconsequência ao construírem muretas numa calçada no Jardim Clímax. No centro, muitas empresas utilizam as calçadas como estacionamento de clientes. Alguns comerciantes usam a calçada como extensão de lanchonetes e bares, obrigando o pedestre a desviar e ir para a rua, porque o lugar dele na calçada foi ocupado por mesas e cadeiras.

 Outros municípios brasileiros que enfrentam o mesmo problema apresentaram projetos de nivelamento das calçadas, onde a prefeitura realiza as obras e cobra o valor correspondente dos proprietários dos imóveis. O projeto foi apresentado em algumas cidades catarinenses com o objetivo de melhorar a estética da cidade e garantir a mobilidade urbana a todos os cidadãos, principalmente dos portadores de deficiência, que os são mais prejudicados com o desnível.

Entulhos e até uma sucata de carro ocupam as calçadas.
Além do desnível, materiais de construção são depositados 
na calçada em frente a uma construção.

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