A cadeirante Maria, auxiliada por
seu Aldo, teve que trafegar pela rua porque a calçada
não oferecia condições de
tráfego para cadeira de rodas.
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Nossa redação, após ouvir uma
reclamação, saiu às ruas para verificar a situação. Percebemos muitas irregularidades
nas áreas destinadas aos pedestres. No centro da cidade, os calçamentos
apresentam muitas imperfeições que obstruem e dificultam a circulação das
pessoas, além do aspecto estético negativo na cidade. Nos bairros, ainda existe
a ausência de calçadas em diversas ruas e as existentes encontram-se esburacadas,
muitas sem revestimento de cimento dificultando o tráfego de pedestres
principalmente em dias de chuva. Além disso, muitas servem de depósito de lixo.
O fato é que a responsabilidade
pela construção e manutenção das calçadas cabe aos proprietários dos imóveis,
que parecem não se importarem com o bem estar do próximo, principalmente dos
deficientes físicos, das mães com carrinhos de bebês e idosos. E embora o proprietário seja responsável
pela conservação das calçadas não significa que ele seja o dono da calçada. Elas são públicas e ninguém tem o
direito de usá-los para outros fins senão para passagem de pedestres.
O desrespeito aos pedestres chegou ao ponto máximo da inconsequência ao construírem muretas numa calçada no Jardim Clímax. No centro, muitas empresas utilizam as calçadas como estacionamento de clientes. Alguns comerciantes usam a calçada como extensão de lanchonetes e bares, obrigando o pedestre a desviar e ir para a rua, porque o lugar dele na calçada foi ocupado por mesas e cadeiras.
Uma mureta divide a calçada no
Jardim Clímax
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O desrespeito aos pedestres chegou ao ponto máximo da inconsequência ao construírem muretas numa calçada no Jardim Clímax. No centro, muitas empresas utilizam as calçadas como estacionamento de clientes. Alguns comerciantes usam a calçada como extensão de lanchonetes e bares, obrigando o pedestre a desviar e ir para a rua, porque o lugar dele na calçada foi ocupado por mesas e cadeiras.
Outros municípios brasileiros que
enfrentam o mesmo problema apresentaram projetos de nivelamento das calçadas,
onde a prefeitura realiza as obras e cobra o valor correspondente dos
proprietários dos imóveis. O projeto foi apresentado em algumas cidades catarinenses
com o objetivo de melhorar a estética da cidade e garantir a mobilidade urbana
a todos os cidadãos, principalmente dos portadores de deficiência, que os são
mais prejudicados com o desnível.
Entulhos e até uma sucata de carro ocupam as calçadas.
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Além do desnível, materiais de construção são depositados
na
calçada em frente a uma construção.
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